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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pesquisa revela que 80% das lan houses são um negócio familiar. Mercado já sofre deficit por conta da abertura da WAP pelas operadoras de Telefonia móvel

CGI.br divulgou levantamento sobre administração de lan houses no Brasil.
Segundo estudo, 44% dos estabelecimentos oferecem serviços adicionais.


Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que 80% dos estabelecimentos com acesso à internet, as lan houses, declararam ser um negócio familiar e quase a metade (49%) responderam ser um ambiente com algum grau de formalidade. A pesquisa conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) mostrou as características e o perfil de gestão das lan houses no Brasil.

Segundo o levantamento, 44% dos estabelecimentos oferecem produtos e serviços adicionais, como assistência técnica de computadores, papelaria e lanchonete. Sobre o número de computadores disponíveis, 46% possuem entre seis e dez equipamentos. Outros 22% contam com um a cinco e apenas 32% possuem dez ou mais computadores na loja.

Conexão

O estudo também revelou que a velocidade de conexão das lan houses se aproxima de um perfil mais domiciliar do que empresarial. Conforme a pesquisa, 23% das estabelecimentos oferecem velocidade entre 256 Kbps e 1Mbps; 32% entre 1 Mbps e 2 Mbps; 12%, entre 2 Mbps e 4 Mbps; e apenas 25% oferecem velocidades maiores de 4 Mbps.

Mais de 90% das lan houses oferecem o sistema Microsoft Windows nas estações de computadores. Segundo o estudo, o sistema Linux/Ubuntu foi citado por 9% dos lugares pesquisados. A maioria das lan houses está em funcionamento há até dois anos e, pelos dados, 31% funcionam há menos de um ano.

Quanto ao perfil dos gestores, a pesquisa revela que a maioria é gerida por homens (74% dos entrevistados são do sexo masculino, contra 26% feminino). Por classe social, predomina a classe C (54%), contra 42% das classes A e B.


Concorrência

Por atuar no mesmo ramo das lan houses, só que com preços mais acessíveis, o mercado WAP (Wireless Application Protocol), usado a partir de telefones pré-pagos para o acesso a internet, já atenua os lucros das casas de jogos em redes, pelo menos no norte do Brasil, onde as velocidades de acesso a internet não são consistentes, ficando, às taxas de transferências entre 64 kbps e 256 kbps.

A taxa de transferência WAP é de 128 kbps. Em um teste feito por este blog a taxa de download é de 4 kbps. Essa taxa supera o acesso discado, oferecido principalmente no interior do Estado e em lugares de pouca infraestrutura.

Aumento da Velocidade de Acesso no Pará.

No Pará, na capital, a operadora Oi, com a Velox, já oferece velocidade de 1 mbps no mínimo e os antigos clientes de 300 e 600 kbps podem requerer o upgrade apenas ligando para a operadora e solicitando. Quem não o fizer não o terá.

Redes abertas

O Governo do Estado deixa aberta a rede NavegaPará em cidades do interior e na capital. Quem estiver num raio próximo da antena pode conectar-se gratuitamente, sendo que esta rede dispõe de fibra óptica, com velocidade de acesso que barra os 1 Gbps.

Fechamento das Lan Houses

Percebe-se que este negócio vem caindo, pois os acessos públicos e privado, gratuitos e pagos, está mais barato. A Tim, no acesso WAP, oferece internet no celular a R$ 0,50/dia, cerca de R$ 0,02/hora e a Claro a R$ 0,39/dia, sendo que é preciso comprar o pacote de R$ 11,90 através do relacionamento da operadora.

Fontes: G1-SP, CGI.br, Tim Brasil, Claro, Oi

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